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Taison é um importante reforço para o time do Inter dentro e fora de campo. Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional

Taison assumiu uma posição de liderança e capitão de que o Inter precisa. Logo após a perda do título gaúcho para o Grêmio, disse que percebeu que o grupo sentiu a derrota, defendeu o modelo de jogo do técnico Miguel Angel Ramirez a quem chama de "Mister" e projeta um Inter melhor nos próximos desafios. Acabou, pelo menos por enquanto, mudando o foco das críticas ao trabalho do comandante. Sem jogar o Campeonato Gaúcho, o novo camisa 10 colorado ficou de fora dos jogos decisivos e agora poderá comprovar em campo a melhora de desempenho do time de Ramirez na Libertadores e nas demais competições que vem por aí: Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. "A gente tem que tirar o quase da nossa cabeça. Vamos trabalhar para sermos campeões. Foi o que passei para eles. O Inter é muito grande e temos que estar toda a hora de cabeça erguida", salientou.

Tetracampeão Gaúcho: Tiago Nunes garante seu primeiro título como novo técnico Grêmio. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Não poderia ser melhor o início de trabalho de Tiago Nunes como técnico do Grêmio. Depois de oito vitórias consecutivas, o Grêmio empatou por 1 a 1 o Gre-Nal na Arena, mas, graças a vitória no primeiro clássico da decisão no Beira-Rio de virada por 2 a 1, conquistou o título Gaúcho, o tetra para o tricolor. Substituir Renato Portaluppi não é tarefa fácil. Um título abre o caminho para tranquilidade do trabalho que recém começou.

Os méritos do técnico estão em equilibrar o time, dando maiores oportunidades para Ferreira no ataque e ao posicionamento do meio-campo. Avançou Matheus Henrique com o aproveitamento de Thiago Silva no meio, um dos destaques da decisão do Gauchão e dos últimos jogos. Com a defesa bem protegida, conseguiu empatar um clássico que saiu na frente e virar o primeiro. De quebra, levou o título que tira toda pressão inicial que teria, caso deixasse o principal rival ganhar uma taça que não ergue desde 2016.

O título gaúcho não apaga os desafios que o Grêmio terá pela frente como time na sul-americana, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Mas a chegada de Douglas Costa vai elevar o nível técnico do time capaz de colocá-lo como protagonista de qualquer competição. O desafio de Tiago Nunes é encaixar o novo time para que o Grêmio volte a brigar pelos grandes troféus.



Se Marcelo Lomba não sofrer gols no Paraguai contra o Olimpia, Inter encaminha classificação na Libertadores. Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional

O Inter só luta e nada de glória, desde 2016. Foi quando consquistou o Campeonato Gaúcho. De lá para cá, teve o tombo para a segunda divisão do Brasileiro, se reergueu. Mas na hora da verdade, de decisão, fraqueja. Foi assim até mesmo no ano seguinte contra o Novo Hamburgo na decisão do Gauchão. Na série B, ficou atrás do América Mineiro. Além dos incontáveis Gre-Nais perdidos, perdeu a decisão da Copa do Brasil para o Atlético-PR, e, recentemente, não superou o Flamengo em confronto direto tampouco marcou um gol contra o Corinthians em casa ara ser campeão brasileiro.

Me lembrei da música do gigante Charlie Brown Jr. para ilustrar este momento do Inter. "A vida me ensinou a nunca desistir. Nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir", diz a letra. Qual foi a evolução do Inter desde aquele período de queda e derrotas? Muitas, mas ainda não suficientes para chegar ao topo de uma competição. Vários técnicos passaram neste período. Cito três que foram bem: Odair Hellmann, Eduardo Coudet e Abel Braga. Mas não ganharam títulos.

A responsabilidade maior será sempre dos jogadores. O grupo do Inter mudou bastante, mas há uma base, de uns anos para cá, com Lomba, Cuesta, Dourado, Edenilson. Com Taison, vai mudar bastante para melhor. Mas o tempo é curto. O Inter tem, de novo, uma sequencia de luta. Olimpia, nesta terça-feira, no Paraguai pela Libertadores, Grêmio, domingo na Arena, e o jogo decisivo na quarta, 26 de maio, no Beira-Rio contra o Always Ready. O Gauchão ficou mais distante, é melhor colocar todas as forças na Libertadores, mesmo que não seja candidato ao título.

O espanhol Miguel Angel Ramirez implantou um novo modelo de jogo. Evoluiu, mas não o suficiente. A bola está com os jogadores para tentar reverter um quadro pintado por eles. "Hoje estou feliz. Acordei com o pé direito. E eu vou fazer de novo. E vou fazer muito bem feito", diz a letra de Chorão. É esperar para ver. Quem sabe, em breve, o torcedor não vai poder cantar: "Dias de luta, Dias de Glória, do Desporto Nacional, o Internacional."


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