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Villasanti do Grêmio foi parar no hospital, após ser atingido por uma pedra jogada por torcedores do Internacional

A rivalidade entre clubes de futebol não pode jamais extrapolar o campo esportivo. Senão, o jogo vira guerra, vira selvageria. É o que se vê ao longo da história das disputas esportivas, principalmente o futebol, por ser tão popular em diversos continentes. No Brasil, nos últimos dias, foram registrados casos de violência injustificáveis. Torcedores do Bahia jogaram uma bomba contra um ônibus do próprio clube, torcedores do Internacional apedrejaram o ônibus do Grêmio e torcedores do Paraná Clube entraram em campo para agredir jogadores do Paraná que havia sido rebaixado no Campeonato Paranaense.

Bahia precisa punir organizadas


O caso do Bahia é o mais complicado porque só existe punição cabível para os torcedores já que o clube deles já foi prejudicado, inclusive com o goleiro Danilo Fernandes atingido no rosto e sendo hospitalizado. Poderia ter ficado cego. Como, neste caso, existe uma torcida organizada por três, o clube, mesmo vítima, deveria ser obrigado pela justiça em um prazo determinado a apresentar um plano para banir as organizadas do Bahia de qualquer evento esportivo do clube por um prazo de 10 anos.

Após este período, se não houvesse mais nenhum ataque, briga ou confusão envolvendo torcedores do Bahia, inclusive fora das imediações do jogo, mas por motivo do futebol, seria restabelecido um novo plano de organização de torcidas. Afinal, existe um lado bonito dos cantos, das danças destas torcidas. Mas também não poderiam incentivar cantos homofóbicos, preconceituosos e de ofensa aos chamados "rivais". Acredito, que nunca mais existiria torcida organizada porque não conseguem se controlar. Mas entendo que não pode ser uma condenação perpétua, é preciso dar uma oportunidade para que os bons torcedores possam fazer uma bonita festa nos estádios.

Vergonha do Gre-Nal


O clássico Gre-Nal tem sido mais motivo de vergonha do que orgulho para os gaúchos. Os jogos chegaram a um nível de rivalidade quase imoral, algo tão desastroso que é capaz de existir uma sombra de ódio em grupos de WhatsApp, Redes Sociais que contaminam o campo e os gabinetes dos clubes. É comum que os dois times tenham até medo de escalar o melhor time do ponto de vista ofensivo porque pior que não ganhar é perder para o inimigo. É um clima tão hostil que qualquer palavra é encarada como uma pedra tão pesada como a que atingiu o jogador Villasanti do Grêmio.


O Grêmio foi a vítima da vez porque seus jogadores foram agredidos por um atentado à morte, um ataque homicida, crime grave que deve ter uma punição pesada aos agressores. O Internacional, por sua vez, foi infeliz nas declarações do presidente Alessandro Barcellos e na nota oficial, após a remarcação do jogo para o dia 9 de março. Não tem como pensar em isonomia e em desequilíbrio técnico. Foi um episódio de torcedores que acabaram com o jogo ao atirar uma enorme pedra e uma barra de ferro contra o ônibus do Grêmio. Poderia ter sido por outro motivo como a pandemia, por exemplo, e não teria o que fazer. Zerar cartões, impedir que jogadores se recuperam a tempo de jogar é circunstancial.

Na verdade, a dupla Gre-Nal deveria disputar o clássico do dia 9 de março sem público. E assim deveria ser o CaJu e qualquer jogo onde houvesse confronto de torcidas dento do estádio ou nas cercanias do campo de jogo. Se os torcedores do Inter não eram sócios ou não estavam dentro do pátio do Beira-Rio para mim pouco importa. A principal punição é prender os criminosos, mas é preciso ameaçar com punição dura também os clubes para que os torcedores violentos parem. Eles são centenas, milhares. Prende dois e tem outros cem, duzentos querendo brigar e agredir.

Brigada Militar falhou

A Brigada Militar falhou porque não conseguiu impedir que uma pedra e uma barra de ferro fossem arremessadas. Francamente, não tem como um grupo de policiais armados e bem equipados em motocicletas não conseguirem inibir este tipo de atitude. Ônibus de clubes e de torcidas precisam de segurança e escolta.

Se os clubes fosse responsabilizados por atos de seus torcedores em suas redondezas, certamente iriam se equipar melhor, cobrar com maior força da Brigada Militar. No fundo, o Estado não quer fazer a segurança nos jogos pelo alto custo, quando a cidade tem outras áreas de risco para serem protegidas. O Grêmio no desespero para não cair permitiu que as torcidas organizadas entrassem na Arena no ano passado após terem sido ameaçados no CT e os torcedores invadiram o campo depois para quebrar a cabine do VAR.


O Mundo Esportivo Contra a Guerra na Ucrânia

A FIFA condenou a Rússia que não poderá jogar no dia 24 de março contra a Polônia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo em São Petesburgo. COI já barrou os russos de eventos olímpicos internacionais. A FIA também promete sanções aos pilotos russos. O esporte entra numa batalha contra a violência e a guerra estúpida desencadeada por Vladimir Putin. O esporte deve ser sempre uma disputa de campo, um jogo e uma bandeira branca contra a guerras, batalhas e violência. É só um jogo para competir, se divertir, até para perder porque não tem como todos ganharem. Mas, quando prevalece a guerra e a violência, todos perdem.



"Não fiquei satisfeito com o que vi. Fomos muito lentos na saída de bola. Tem erros que ainda me irritam", disse Vagner Mancini, após a vitória contra o Guarany.
Benitez estreou no Grêmio na vitória contra o Guarany de Bagé

O Grêmio venceu o Guarany de Bagé por 2 a 0 na Arena, neste domingo (06/02), e assumiu a liderança do Campeonato Gaúcho sem brilho. Lidera, mas não encanta. A estreia de Benitez foi apática, apesar de ter participado da jogada do segundo gol, marcado por Diego Souza no segundo tempo. Quem fez falta foi Campaz que acabou saindo machucado ainda na primeira etapa. Apesar das limitações, o Guarany conseguiu ameaçar o Grêmio no primeiro tempo. Janderson, que marcou o primeiro gol teve mais esforço e dedicação do que futebol.

A defesa do Grêmio foi pouco testada nos dois jogos com os titulares, mas a saída de bola tem problemas com Diogo Barbosa e Orejuela, somada a característica defensiva da dupla de volantes Thiago Santos e Lucas Silva, que até saíram no segundo tempo para as entradas de Villasanti e Fernando Henrique.

O maior problema do time está no meio-campo. Falta organização, criatividade e velocidade. O técnico Vagner Mancini precisa acelerar este processo de evolução. O desempenho sem brilho, pode ser pela falta de entrosamento. Ele também não gostou do que viu. Não sabemos o que está sendo treinado na pré-temporada. Mas a amostra em campo não agrada e a cara do novo time ainda é muito parecida com a da equipe que foi rebaixada. Ferreira desequilibra em jogadas individuais e quando a bola aparece para Diego Souza, ele marca gols. Previsível e insuficiente para quem precisa voltar à série A.

Tetracampeão Gaúcho: Tiago Nunes garante seu primeiro título como novo técnico Grêmio. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Não poderia ser melhor o início de trabalho de Tiago Nunes como técnico do Grêmio. Depois de oito vitórias consecutivas, o Grêmio empatou por 1 a 1 o Gre-Nal na Arena, mas, graças a vitória no primeiro clássico da decisão no Beira-Rio de virada por 2 a 1, conquistou o título Gaúcho, o tetra para o tricolor. Substituir Renato Portaluppi não é tarefa fácil. Um título abre o caminho para tranquilidade do trabalho que recém começou.

Os méritos do técnico estão em equilibrar o time, dando maiores oportunidades para Ferreira no ataque e ao posicionamento do meio-campo. Avançou Matheus Henrique com o aproveitamento de Thiago Silva no meio, um dos destaques da decisão do Gauchão e dos últimos jogos. Com a defesa bem protegida, conseguiu empatar um clássico que saiu na frente e virar o primeiro. De quebra, levou o título que tira toda pressão inicial que teria, caso deixasse o principal rival ganhar uma taça que não ergue desde 2016.

O título gaúcho não apaga os desafios que o Grêmio terá pela frente como time na sul-americana, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Mas a chegada de Douglas Costa vai elevar o nível técnico do time capaz de colocá-lo como protagonista de qualquer competição. O desafio de Tiago Nunes é encaixar o novo time para que o Grêmio volte a brigar pelos grandes troféus.


VILLARREAL X REAL SOCIEDAD, AO VIVO, ONDE ASSISTIR #futebolaovivo

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