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Chelsea que havia pedido para Corinthians desta vez bateu o Palmeiras e garantiu o título Mundial de Clubes

Faltou qualidade para o Palmeiras


Ficou claro que o Palmeiras fez o que pôde e até poderia ter sido uma zebra na final o Mundial e bater mais um poderoso clube europeu. Só que deu Chelsea 2 a 1 na prorrogação. A verdade é que estamos muito distantes dos clubes da Inglaterra, Espanha, Itália e Alemanha e até mesmo alguns clubes líderes de outros países europeus. Mas nossos jogadores são os mesmos em qualidade, tanto que Thiago Silva foi o craque do Mundial e Jorginho, naturalizado italiano não pode estar na Seleção Brasileira, e é uma das estrelas do time inglês. O Palmeiras perdeu muito quando saíram Dudu e principalmente Raphael Veiga. O técnico Abel Ferreira conseguiu um heróico empate por 1 a 1 até a prorrogação quando o time se encolheu ao natural. Dudu e Veiga são jogadores comuns no cenário europeu. Veiga ainda tem potencial, embora haja centenas de jogadores melhores que ele e precisaria de pelo menos algumas convocações pela Seleção para poder entrar num outro patamar como jogador. Palmeiras chegou ao topo do possível e não repetiu o vexame do quarto lugar de 2021.


Atlético-MG, Flamengo, Palmeiras no caminho

Pelo menos três grandes clubes estão no caminho de uma qualificação do futebol acima da média brasileira e sul-americana. Estamos quase para um cenário semelhante a Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid. Dificilmente, as grandes disputas do Brasil e da América do Sul vão ficar distantes destes três clubes nos próximos anos. Vira e mexe, algum outro grande clube brasileiro ou gestões bem equilibradas podem, digamos, beliscar uma final, um título. Me refiro, por exemplo, ao Corinthians por seu potencial de torcida e mercado, o Athletico Paranaense por tudo que tem feito nos últimos anos e o Red Bull Bragantino pelo modelo de investimento com resultados significativos.



SAF, CBF e Ligas na rota do nosso crescimento


É preciso ter gestões equilibradas independente do modelo. Cresce a tendência para o modelo de SAF, clubes Sociedade Anônimas com aporte financeiro bem alto, como se viu no Cruzeiro com Ronaldo Nazário e o Botafogo com John Textor. Em cinco ou até dez anos, poderemos avaliar se houve sustentabilidade nos projetos do Galo, Flamengo e Palmeiras e se outros projetos de SAF poderão elevar o patamar econômico. Sem dinheiro, o futebol brasileiro não terá como ter um clube capaz de bater os gigantes europeus. E olhem como os clubes árabes com o aporte do petróleo estão em crescimento seja da Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos. O que falta a eles é tradição de grandes competições sejam nacionais ou continentais.

A Libertadores é um trunfo da América do Sul, embora tenha caído bastante de qualidade nos últimos anos. México, Estados Unidos, Japão e China também têm projetos de evolução de seus clubes. Cada um do seu jeito, mas com muito dinheiro. Nosso problema é não ter uma liga forte. Os clubes são separatistas e a CBF reina no Brasileirão e Copa do Brasil e os fracassados estaduais. Deveria cuidar só da Seleção Brasileira. Já houve um movimento do Clube dos 13, a tal da Liga Sul, mas nada vingou. Pior para os clubes de grandes torcidas que hoje não têm tanto poder econômico como a dupla Gre-Nal, Cruzeiro, Fluminense, Botafogo e Vasco, São Paulo, Santos e Corinthians.


DICA DE JORNALISMO ESPORTIVO


A dica de hoje é o livro do jornalista André Ribeiro, Os Donos Do Espetáculo.

Recheado de casos, histórias e depoimentos de mitos da comunicação e de lendas dos gramados, esta pesquisa aborda mais de cem anos da imprensa futebolística no Brasil. André Ribeiro é jornalista e, desde 1978, produtor de televisão. Em São Paulo, onde mora, trabalhou nas extintas TV Tupi e TV Manchete, e foi produtor executivo dos programas Vitória, Cartão verde e Grandes momentos do esporte, na TV Cultura. Atualmente, com sua própria empresa, a GRM Texto e Imagem, produz publicações e documentários. É autor das conceituadas biografias Diamante eterno − biografia de Leônidas da Silva e Fio de esperança − biografia de Telê Santana. O livro está disponível na loja da Amazon.













FRASE DO DIA

Talento depende de inspiração, mas o esforço depende de cada um. Pepe Guardiola, técnico do Manchester City

Colecionador de de Taças: D'Alessandro foi um multicampeão no Inter com destaque para Libertadores de 2010.

O Internacional prepara uma despedida de D'Alessandro em 2022 com a presença do torcedor como ele e muitos colorados queriam. Contrato de 6 meses para a disputa do Gauchão e um último jogo festivo como merece o argentino por tudo que fez no Beira-Rio, sendo um dos maiores jogadores da história por 13 temporadas, 12 taças com uma Libertadores e destaque em muitos clássicos Gre-Nais. A ideia é que ele assuma depois um cargo de coordenação do futebol ou até mesmo integrar a comissão técnica porque tem habilitação pela AFA, Associação Argentina de Futebol.

Sem um meia como ele por qualidade e característica há muito tempo, D'Alessandro será útil para o Campeonato Gaúcho, mas o Inter precisa de mais jogadores para as disputas da Série A, Copa do Brasil e Sul-americana após o estadual, quando o argentino terá uma outra função fora dos gramados.

Acredito que o Inter será mais útil para D'Alessandro que o jogador de 40 anos para o clube dentro de campo. Mas ele é digno deste reconhecimento, desde que não comprometa as finanças e entendo que ele pode passar por um processo de evolução e preparo para ser o futuro técnico do Internacional. Nem que seja em 2023, 24, mas tem um ótimo perfil para trabalhar um time pela formação dentro de campo como jogador de alta qualidade e pela habilitação pela AFA.


O mais importante é que ele possui as características positivas de um líder técnico que sempre foi muito disciplinado nos treinos e nos clubes que defendeu, além da qualidade do futebol que apresentou. Tem um espírito competitivo muito forte, tanto que no campo muitas vezes extrapolava: recebeu 151 cartões amarelos e seis vermelho em 516 partidas pelo Inter. Mas estes não são seus melhores números. Dale teve aproveitamento de 59,7% dos pontos possíveis, em 516 partidas, marcou 92 gols e distribuiu 113 assistências. Mas o que mais chama atenção são as taças.

Títulos de D'Alessandro no Internacional:

  • Copa Sul-Americana: 2008

  • Copa Suruga: 2009

  • Copa Libertadores: 2010

  • Recopa Sul-Americana: 2011

  • Campeonato Gaúcho: 2009, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015

  • Recopa Gaúcha: 2016 e 2017

Diego Aguirre pode estar de volta ao Inter para substituir Ramirez.

O Inter procura mais um técnico. Desta vez, para substituir o espanhol Miguel Ángel Ramirez, após uma sucessão de resultados e desempenho ruins do time. Na verdade, o Inter vive um período de vacas magras de títulos e acaba atropelando os planos para tentar voltar a levantar uma taça. Embora a direção esteja empenhada em tentar manter a convicção de um time propositivo, talvez isso não seja possível. Diego Aguirre é a bola da vez.

Um dos nomes especulados é do português Marco Silva. Segundo o Ge.com o staff do técnico informou que ele não pretende trabalhar no Brasil. Não adianta ele ter a proposta de jogo que o Inter defende se não haverá tempo para fazer isso. Terá menos tempo que o espanhol e mesmo que fale a nossa língua, vai demorar para falar a linguagem do grupo de jogadores do Inter. Lisca saiu do América Mineiro. Pediu demissão. Notícias dão conta que ele não é a bola da vez. Cuidado. Melhor o Inter se manifestar a respeito disso. Lisca é um profissional que tem forte ligação com o Internacional. Se alguém vazou que ele não está na mira, ele vai ficar sabendo e depois será tarde demais. Ele vai aceitar ser a última carta do baralho? Ja vimos este filme com Abel Braga magoado, Mano Menezes furioso. Todos com razão.

Diego Aguirre é mesmo uma ótima ideia para o Inter. Pode executar o modelo de jogo de proposição, mas sem se descuidar da forte marcação. Algo mais equilibrado que a ousadia de Ramirez e do próprio Eduardo Coudet. Ele é uruguaio, mas jogou no Inter, treinou o próprio Inter, São Paulo e Atlético-MG. Não vai ter problema de linguagem. A dúvida é sobre o trabalho do preparar físico de confiança de Aguirre, Fernando Piñatares, que foi considerado um dos pontos chaves para a saída do técnico quando treinava o Internacional.

O Internacional precisa planejar com calma, apesar de ter pouco tempo. Mas caso não encontre um nome, é melhor seguir com Osmar Loss como defendi aqui. Assim, terá um certo fôlego para escolher o novo técnico. A direção não pode errar de novo. É preciso recuperar um futebol competitivo, independente de modelo de jogo. O campeonato mundial do Inter foi conquistado com um futebol pragmático e de muita qualidade. O clube não tem grupo para se moldar a um sistema. O sistema é que precisa montar um time com o que tiver de melhor, de médio e de pior. A pressa deveria ser para encontrar logo um mestre do preparo físico. Mais um técnico seria o quinto em tão pouco tempo pós Coudet, Abel, Ramirez e Loss. Haja convicção! E nada de taça, faz tempo, nem de Gauchão. Até rimou.

Ferroviária x Atletico Goianiense, onde assistir, ao vivo #futebolaovivo

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