A gurizada do Inter fez a diferença na vitória apertada por 2 a 1 sobre o time ajustado do Fortaleza do argentino Juan Pablo Vojvoda. Importante para Gustavo Prado marcar o primeiro gol como profissional do Internacional no Beira-Rio. Traz confiança para ele, para Gabriel Carvalho que saiu da Bom Jesus para a Padre Cacique e jogou muito. Gol que também retoma o crédito de Alan Patrick na deixadinha do Tabata. Até o jovem goleiro Antony que sempre ataca a bola, mesmo que tenha esbarrado no Fernando e sofrido o gol de Titi, tem méritos. Vale mais falar do conjunto. Uma atuação por pelo menos 20 minutos com trocas de passes que fez lembrar um tiki-taka. Um exagero, até porque o Inter não é aquele Barcelona nem Roger Machado é o Pepe Guardiola. Cabe a referência para elogiar o trabalho. Uma fase de crescimento do time que também possui a mão do professor Paulo Paixão Paixão. Por onde passa deixa a sua marca, até mesmo sendo sincero em mensagens do whatsapp. Tampouco, não é motivo de euforia porque por alguns minutos só faltou a gente ouvir os berros agudos ao fundo do Coudet que ainda ecoam em erros do time. O Inter do argentino chegou longe em 2023, mas no início deste ano não foi nem sombra da equipe que o novo técnico começa a apresentar com jogadores que Chacho não soube aproveitar. É o caso do Bernabei, eleito o melhor em campo. Se o Colorado vai ter um lugar ao sol, só o tempo dirá, mas com a volta de Rochet, Borré, se o Enner Valencia se recuperar e as contratações vingarem, pode voltar a Libertadores em 2025. É hora de reciclar. Recolher do lixo as lições como a mobilização da reconstrução, os fracassos da diretoria sem departamento de futebol estruturado e incompetente. Chegou as vez dos garis colorados varrerem os vexames dos últimos anos e limparem o caminho para um futuro de títulos para que a torcida volte a lotar o Beira-Rio e ter orgulho dos guris do Inter. Alguém duvida?
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